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  Ansiedade pr�-competitivaslot golden empireatletas de artes marciais Ansiedad precompetitiva en atletas de artes marciales *ASSEVIM, Instituto Passo 1.

  Uberaba, MG **NEPAGE, Faculdade Atenas, Paracatu FISIOEX, UNIPAC � Uberl�ndia, MG (Brasil) Mariana Rodrigues de Carvalho* marythai375hotmail.

  com Thiago Montes Fidale** thiagofidalehotmail.

  com Resumo A ansiedade � um estado psicol�gico que altera e tem influ�ncia direta na concentra��o e na performance exigida para a pr�tica esportiva.

  � uma vari�vel fundamental para um bom desempenho do atleta.

  Antes de qualquer competi��o, � normal que os esportistas fiquem ansiosos por motivos diversos.

  O estudo referente a esse artigo, busca discutir sobre as implica��es da ansiedade pr�-competitiva no resultado de competi��es de artes marciais e quais os treinamentos podem ser feitos para controlar a ansiedade e transform�-laslot golden empiremotiva��o.

  Ser� feita uma pesquisa bibliogr�fica sobre o assunto e uma pesquisa de campo atrav�s de entrevistas com lutadores de diversas modalidades, graus de experi�ncia e idade diferentes.

  Unitermos: Ansiedade.Estresse.

  Psicologia do esporte.Desempenho.Treinamento.EFDeportes.

  com, Revista Digital.

  Buenos Aires, A�o 15, N� 148, Septiembre de 2010.http://www.efdeportes.com/1 / 11.Introdu��o

  Nos dias atuais, o estresse e a ansiedade tem sido a causa de muitos transtornos psicol�gicos e o esporte,slot golden empiregeral sin�nimo de sa�de, muitas vezes � usado para amenizar esses problemas e melhorar a qualidade de vida do ser humano.

  Por�m, quando o atleta entraslot golden empireuma competi��o, pode ter cargas maiores de estresse e ansiedade, principalmente pouco tempo antes de encarar o advers�rio, trazendo problemas som�ticos e / ou ps�quicos eventualmente graves.

  Os graus de ansiedade t�m ampla rela��o com o desempenho esportivo e esse sentimento tem sido classificado como um estado emocional caracterizado por nervosismo, pensamento negativo e elevada ativa��o som�tica (Gould, Chapman, Weinberg, 1997; Harton, 2000).

  A ansiedade apresenta dois componentes que devem ser levadosslot golden empireconsidera��o: o cognitivo e o som�tico, que n�o tem a mesma influ�ncia no rendimento do atleta.

  Os autores observam que o n�vel de ansiedade � mais alto nos atletas jovens.

  Por terem pouca experi�ncia quando entramslot golden empirecompeti��es, manifestam uma ansiedade competitiva mais alta que os esportistas com mais experi�ncia.

  De modo geral, os autores sustentam a hip�tese de que, na medidaslot golden empireque as pessoas n�o se sentem amea�adas emslot golden empireautoestima, manifestam menos ansiedade.

  A teoria multidimensional de ansiedade foi proposta por Martens (1990) e outros autores como Chapman, Lane, Brierley e Terry (1997) ressaltaram que atletas que tem resultados expressivosslot golden empirecompeti��es apresentam menores n�veis de ansiedade e maior autoconfian�a.

  No entanto, a interpreta��o individual desses n�veis de ansiedade � avaliada como elemento fundamental paraslot golden empirecompreens�o, segundo os autores Hanin (1997) e Harton (2000).

  Mas a ansiedade tamb�m pode ser positiva para a performance do atleta, segundo Hardy, Jones e Gould (1996), quando o competidor analisa essa ansiedade como ben�fica e motivadora do seu desempenho.

  Hanin (1997) afirmou que o esportista que consegue interpretar positivamente seus n�veis de ansiedade tem maiores possibilidades de alcan�ar uma melhor atua��o, principalmente se confrontado com aquele atleta que tem essa percep��o negativamente.

  Existem in�meras refer�ncias te�ricas que abordam a ansiedade pr�-competitiva.

  Inclusive alguns autores j� foram citados no decorrer dessa introdu��o.

  Mas poucos estudos analisaram esse tema focado nos esportes de luta, como as artes marciais.

  A pesquisa da qual se trata este artigo, se torna relevante pelo prop�sito de abordar o tema de forma geral e especificamenteslot golden empireatletas que praticam artes marciais.

  Foram utilizados estudos sobre psicologia do esporte como refer�ncia para verificar como funciona a ansiedade pr�-competitiva.

  Foram buscadas ainda, pesquisas sobre treinamentos eficazes para controlar o excesso de estresse e ansiedade, para que de fato n�o atrapalhe o desempenho do atleta, fazendo com que obtenha resultados negativos.

  Reconhecendo todo o processo psicol�gico a que a maioria dos atletas � submetida antes de competir, podemos analisar com clareza os benef�cios que a ansiedade pode trazer se for moderada e auxiliar na compreens�o por parte do atleta, mostrando os malef�cios que ela causa.

  Sendo assim, a partir do entendimento � poss�vel conseguir um autocontrole atrav�s de treinamentos espec�ficos, utilizando esse estado emocional para impulsionar o competidor.

  Para chegar �s conclus�es, o car�ter da pesquisa ser�, emslot golden empiremaior parte, bibliogr�fica.

  Como forma de complementa��o, ser� feito entrevistas com atletas que praticam artes marciais diversas e j� competiram, pelo menos uma vez,slot golden empirev�rias modalidades.

  Pretende-se com essas entrevistas, saber como cada um � afetado diretamente pela ansiedade e como procedem para control�-la.

  2.A ansiedade

  Para a medicina, estresse ou ansiedade � uma ocorr�ncia fisiol�gica global, do ponto de vista f�sico e emocional.

  Segundo Martens (1982), Weinberg e Gould (1997) e Gould (1988), � um estado emocional negativo, constitu�do por sentimento de nervosismo, preocupa��o, apreens�o e tens�o, associados com a ativa��o do Sistema Nervoso Aut�nomo.

  As primeiras pesquisas m�dicas sobre o assunto estudaram as altera��es org�nicas produzidas diante de uma circunst�ncia adversa, onde se encaixam as situa��es provocadas pelo esporte competitivo.

  O elemento cognitivo � associado a emo��es negativas sobre o rendimento esperado, como preocupa��o, visualiza��o de um poss�vel fracasso e falta de confian�a na capacidade de enfrentar o desafio proposto.

  Deve ser encarada como indicador da percep��o que o atleta tem da competi��o.

  Segundo Martens (1983, p.

  38) a ansiedade cognitiva e a autoconfian�a representam fins opostos de uma avalia��o cognitiva, sendo a ansiedade cognitiva vista como falta de autoconfian�a.

  Martens (1990) entende que o rendimento cai quando a ansiedade cognitiva aumenta, produzindo efeitos negativos nas atividades esportivas que requerem maior concentra��o, estrat�gia e agilidade psicomotora.

  O componente som�tico � caracterizado pelas manifesta��es fisiol�gicas, agu�adasslot golden empirecircunst�ncias onde h� tens�o emocional, como aumento dos batimentos card�acos e enj�os estomacais (Martens, Vealey, Burton, 1990).

  Envolve o organismo como um todo, colocando-oslot golden empireestado de alerta e resultando no aumento dos n�veis de adrenalina e cortisol.

  Um elevado n�vel de ativa��o atrav�s da ansiedade som�tica, segundo Martens (1990) � essencial para as atividades que requerem rapidez, resist�ncia f�sica e for�a, como as artes marciais.

  As mudan�as f�sicas que acontecemslot golden empirenosso organismo quando fugimos de um inc�ndio, passamos apuros no tr�nsito, tentam nos agredir e assim por diante, s�o as mesmas quando nos encontramos diante de um atleta advers�rio.

  Diante das exig�ncias do mundo moderno, que incluem os desafios do esporte competitivo, principalmente quando se trata de ocupa��o profissional, percebemos todos os sintomas de nervosismo e ansiedade: cora��o palpitando, respira��o ofegante, transpira��o e estresse.

  Diante de situa��es competitivas acabamos tendo rea��es extraordin�rias, que normalmente n�o ter�amosslot golden empiresitua��es n�o-competitivas.

  Esse desempenho aprimorado se deve � ansiedade, que favorece a performance e adapta��o at� que o organismo atinja um ponto m�ximo de efici�ncia.

  Quando excede esse ponto de efici�ncia, apesar de a ansiedade continuar aumentando, o desempenho e a adapta��o caem vertiginosamente, comprometendo a performance, levando a fal�ncia e o esgotamento da capacidade adaptativa.

  Gould (1982), analisou a ansiedade no contexto esportivo e concluiu que � um dos fatores mais importantes com que se confrontam investigadores no comando da psicologia esportiva.

  Os complexos objetivos dos esportistas profissionais, segundo Gould (1988) e Hardy (1996), implicam na vit�ria, muitas vezes estabelecida pelo ego e suas motiva��es podem se basear na realiza��o de uma satisfa��o narcisista.

  Algumas vezes, a busca desses objetivos pode ser considerada como uma estrategia adaptativa para combater uma situa��o de ansiedade determinada por um ego carente de autoafirma��o.

  Weimberg (1997) transcreve um quadro de Taylor onde se relaciona os esportes vinculados ao bem estar psicol�gico, sugerindo que,slot golden empiregeral, o esporte diminuiria a ansiedade, a tens�o, al�m de melhorar a autoconfian�a e a estabilidade emocional.

  Voltando a Weimberg, que faz refer�ncias a outros autores que avaliaram a redu��o da ansiedade, relacionando-a � intensidade e tipo dos exerc�cios, o tipo de exerc�cio f�sico mais intenso, como as artes marciais, parece influir positivamente para redu��o do estado de ansiedade entre 2 e 24 horas depois do exerc�cio.

  Este efeito pode se extender at� 15 semanas depois dessa pr�tica aer�bica e parece ser maior quando a pr�tica do exerc�cio estimula uma freq��ncia card�aca at� 70 % da freq��ncia m�xima do esportistaslot golden empirequest�o, enquanto as sess�es de intensidade mais baixa ou moderada n�o parecem contribuir na redu��o da ansiedade.

  Tais resultados indicariam que a atividade f�sica praticada diariamente, n�o apenas poderia reduzir a ansiedade, assim como poderia prevenir o desenvolvimento da ansiedade cr�nica.3.

  O esporte competitivo

  O esporte competitivo pode ser considerado sin�nimo de situa��es que culminem numa avalia��o comparativa, pelos outros e por si mesmo.

  Essas compara��es podem ser feitas entre os objetivos a alcan�ar, os desafios, rivalidades, expectativas e uma s�rie de outros fatores associados a prest�gio, dinheiro, auto-estima, admira��o social e reconhecimento.

  Todos esses fatores geram nos atletas, estados afetivos e som�ticos complexos e inerentes �s caracter�sticas de cada competi��o e individualidade do competidor.

  S�o essas experi�ncias esportivas, considerando a pessoalidade de cada esportista e a carga afetiva que coloca na competi��o, que provocam rea��es emocionais recentes ou antecipat�rias, como por exemplo, a ansiedade, o estresse, medo, inseguran�a, depress�o, ang�stia, etc.

  Sob esse ponto de vista, a psicologia do esporte, tem como objeto de estudo as particularidades psicol�gicas da atividade esportiva e do esportistaslot golden empiresi.

  As pesquisas relacionadas ao esporte mostram que o estresse e a ansiedade t�m um envolvimento pol�mico com o rendimento esportivo.

  Por isso, � de suma import�ncia que o atleta tenha dom�nio de seu estado psicol�gico antes, durante e depois da competi��o.

  Essa prepara��o psicol�gica deve ser feita com um profissional da �rea e consisteslot golden empireequilibrar a mente para que a capacita��o f�sica aja diretamente no rendimento do competidor.

  Portanto, � indispens�vel que o atleta tenha acesso a um treinamento psicol�gico, para propiciar um melhor resultado.

  Antes de uma competi��o, geralmente no dia anterior, o competidor se preocupa ao pensarslot golden empirecomo ser�slot golden empireperformance durante a luta.

  Essa preocupa��o geralmente come�a quando � considerada a hip�tese de poss�veis interfer�ncias, que antes n�o preocupavam.

  Isso faz com que as expectativas sejam desanimadoras.

  Todo esse processo � um exemplo de Ansiedade Pr�-Competitiva (APC), considerada por Samulski (2002) apenas uma entre as in�meras vari�veis negativas no esporte de performance.

  Esse estado de perturba��o e intensa carga ps�quica ou estresse ps�quico, pode ser desagrad�vel ou negativo e acontece durante as 24 horas que antecedem uma competi��o.

  A ansiedade pr�-competitiva n�o � sentida apenas no n�vel mental, mas pelo corpo inteiro que responde com tens�o muscular, frio na barriga, desejo de urinar e boca seca.

  Todas essas rea��es sugerem que o atleta est� fora de controle.

  Psicologicamente, o esportista nesse estado est� tentando prever as oportunidades, riscos e conseq��ncias da luta.

  � comum que sinta medos e temores, que n�o s� se manifestamslot golden empireprocessos cognitivos, mas tem o poder de causar rea��es vegetativas, motoras e emocionais.

  Os pensamentos do atleta tornam-se autoderrot�veis e negativos e a maioria sente uma combina��o destes sintomas no per�odo pr�-competitivo.

  Por�m, o grau de influ�ncia destes sintomas no desempenho do esportista, depende da intera��o com a personalidade do mesmo e as circunst�ncias da competi��o.

  A ansiedade pr�-competitiva � decorr�ncia de um desequil�brio entre a percep��o das habilidades e as demandas do ambiente esportivo.

  Quando estas demandas est�o equilibradas com as capacidades, esta experi�ncia de agita��o � saud�vel e ben�fica para o desempenho do atleta na competi��o.

  Neste estado de equil�brio, todas as sensa��es fluem espontaneamente.

  No entanto, se as habilidades do competidor extrapolarem os desafios da luta,slot golden empireexcita��o decresce, resultandoslot golden empireaus�ncia de motiva��o.

  Se o contr�rio incidir e os desafios excederem as capacidades, o atleta se tornar� super estimulado, derivandoslot golden empirenervosismo e ansiedade.

  Enfim, a APC ocorre quando as habilidades e destrezas do esportista n�o s�o entendidas como equivalentes aos desafios do esporte.

  Pelo menos cinco fatores desenvolvem a APC:

  reclama��es f�sicas: dist�rbios digestivos, tremores e bocejos; medo do insucesso: medo de cometer erros; sentimento de incapacidade: despreparo, mau condicionamento, habilidades enfraquecidas e sentimento que alguma coisa est� errada; perda do controle: m� sorte, azar; remorso, culpa: refere-se � 'ca�a ao oponente', jogo sujo, trapa�a.

  Mas nem sempre a ansiedade induz a desempenhos ruins.

  Na verdade, pode ser um sinal de que o esportista est� preparado para competir, que est� no n�vel mental da excita��o positiva.

  � necess�rio ficar atento a algumas rea��es, para saber se o atleta est� no n�vel de ansiedade negativa ou excita��o positiva.

  Se o esportista tem pensamentos duvidosos sobre suas habilidades ou foca emslot golden empiremente fatores que est�o al�m do seu controle, isso � sinal de que est� passando do estado de excita��o positiva para o de ansiedade negativa.

  Se ele est� nervoso, mas ainda assim confiaslot golden empiresuas habilidades, � sinal de que est� preparado para enfrentar o oponente, sem influ�ncias psicol�gicas no seu desempenho.

  Todavia, preocupa��es sobre capacidadesslot golden empiren�veisslot golden empireque normalmente � capaz de competir com facilidade, ou inquieta��o sobre fatores acima daqueles que tem dom�nio, podem interferir na performance.

  A literatura afirma que com o aumento da idade, a tend�ncia � reduzir o n�vel de ansiedade dos competidores.

  Cratty (1984) diz que a ansiedade � maior, principalmente na adolesc�ncia, vindo a diminuir na fase adulta.

  No adolescente a ansiedade � originada essencialmente pelo desajuste do seu papel de vida, que causa incertezas, d�vidas e por fim, o pr�prio sentimento de ansiedade.

  Quando adulto, o atleta adquiri independ�ncia emocional, social e econ�mica.

  Conforme Cratty (1983), isso faz com que consiga dosar seu n�vel de ansiedade, conseq�entemente, conseguindo um bom desempenho.

  Confirmando as afirma��es de Cratty (1983 e 1984), foram entrevistados nove esportistas, entre alunos e professores de artes marciais, com idades variando entre 16 e 33 anos, praticantes de Muay Thai, Karat�, Kung Fu, Kickboxing e Taekwondo e com experi�ncias distintasslot golden empirecampeonatos.

  Suas respostas � entrevista mostraram que a experi�ncia e a idade s�o requisitos fundamentais para o controle emocional e conseq�entemente uma melhor performance.

  Ilton Donizeti, 31 anos, � professor de Muay Thai.

  Lutou 17 vezes, sendo 12 vit�rias e 5 derrotas.

  Tem 15 anos de experi�ncia, mas ainda fica tenso antes de entrar no ringue.

  Sente frio na barriga e tenta se controlar orando e batendo nas manoplas.

  Participou de uma competi��o no Rio de Janeiro onde considera ter perdido a luta por quest�es psicol�gicas como: falta de apetite, ansiedade e estresse causado pela viagem.

  No come�o n�o conseguia dominar a ansiedade e quanto � torcida, consegue ignor�-la.

  Acredita que com disciplina e treinamento, o subconsciente acredita que est� preparado e diminui a ansiedade.

  Reginaldo Dami�o, 33 anos, � faixa preta quatro dan de Karat�-do.

  Completou 18 anos de experi�ncia.

  T�m mais de 100 t�tulos, entre regionais, estaduais, nacionais e internacionais.

  Afirma sentir ansiedade, nervosismo, tens�o e adrenalina, considerando essas sensa��es importantes para motivar o atleta.

  Para se acalmar, ouve m�sicas e tenta n�o pensar na luta ou no advers�rio que ir� enfrentar.

  Acredita que quando o advers�rio percebe aslot golden empirecalma, fica preocupado com essa postura, acontecendo um tipo de transfer�ncia de ansiedade.

  No come�o da carreira ficava extremamente nervoso, ansioso, preocupado, n�o dormia na noite anterior a luta e alguns resultados n�o eram bons por causa dessas preocupa��es.

  Com o tempo mudou seu comportamento, pensando mais antes de atacar e ficando mais seguro nas defesas.

  Lucas Borges, 17 anos, treina Kung Fu h� quatro anos e 9 meses e Muay Thai h� oito meses.

  H� quatro anos participa de campeonatos, j� tendo lutado 20 vezes, sendo 17 vit�rias e 3 derrotas.

  Diz que se sente ansioso, tenso e muito nervoso porque se trata de esporte com contato, que mexe com a adrenalina do corpo.

  Afirma que sente vontade de chorar e �s vezes chora escondido.

  Acredita que a ansiedade conta muito na performance do atleta.

  Para se acalmar conta com a ajuda dos t�cnicos e tenta ser confiante.

  Diz ser muito exigente consigo, sempre querendo ganhar e n�o se conformando com as derrotas.

  Quando come�ou a participar de campeonatos ficava bem mais nervoso do que agora, que tem mais experi�ncia.

  Acredita na evolu��o a cada luta.

  Hoje fica mais tranq�ilo e concentrado.

  Vin�cius Borges, 32 anos, � professor de Karat� Shotokan e Kung Fu.

  Participa de campeonatos h� 17 anos e j� fezslot golden empirem�dia 40 lutas, sendo 25 vit�rias e 15 derrotas.

  Diz que se sente muito ansioso.

  Normalmente antes das lutas o cora��o acelera, tem �nsias e vontade de ir ao banheiro.

  Para se acalmar vai ao banheiro, respira fundo e pensa positivo, sabendo que seu advers�rio provavelmente estar� t�o nervoso quanto ele.

  Mant�m o controle e n�o se apavora.

  Hojeslot golden empiredia fica mais calmo, mas o nervosismo ainda continua principalmenteslot golden empiregrandes eventos.

  Gustavo Sim�es, 28 anos, pratica Kickboxing e participou de campeonatos por 10 anos.

  Foram mais de 50 lutas, sendo 40 vit�rias e 10 derrotas.

  Diz que ansiedade antes das competi��es � normal, principalmente quando � de grande porte, com atletas experientes e de renome.

  Quando a competi��o � na cidade onde o atleta reside, acredita que a cobran�a seja maior.

  Nele a ansiedade se manifesta com um "frio na barriga", pouco apetite e irritabilidade.

  Para se acalmar procura estar junto � equipe, faz um aquecimento leve e analisa com quem ir� lutar.

  Afirma que a experi�ncia traz uma tranq�ilidade fundamental ao atleta, deixando-o mais apto a realizar, durante o combate, tudo aquilo que foi treinado.

  Inclusive o condicionamento f�sico parece responder melhor quando n�o se sente ansioso.

  B�rbara Lu�za, 16 anos, praticou Karat� e participou durante 4 anos de campeonatos.

  � campe� brasileira, cinco vezes campe� mineira, ganhou uma copa do brasil e nove campeonatos uberlandeses.

  Foi derrotada 10 vezes.

  Afirma que ficava ansiosa antes das lutas, mas com o tempo aprendeu a controlar.

  Para se acalmar, tentava se entreter com a familia e amigos e tomava �gua.

  Percebeu que adrenalina faz parte, mas se ficar estressado � muito pior.

  Welington Antonio, 30 anos, � professor de Karat� e participa de campeonatos desde 1995.

  J� fez 60 lutas, com 35 vit�rias e 25 derrotas.

  Diz que dentro da filosofia do Karat�, n�o existe a palavra derrota, o atleta � vitorioso perdendo ou ganhando um campeonato.

  Se sente ansioso quando participa de campeonatos, porque quer que comece logo.

  Para se acalmar, se concentra nos dilemas do Karat�, respeito, dedica��o, harmonia e tranq�ilidade.

  No inicio ficava mais ansioso, mas com o passar dos anos e a experi�ncia que adquiriu, fica mais tranq�ilo.

  Sheila dos Santos, 18 anos, pratica Muay Thai e Karat�.

  H� oito meses participa de campeonatos e foi vitoriosa quatro vezes.

  Foi derrotada uma vez.

  Se sente muito ansiosa e tensa, com arrepios no abdome.

  Para tentar se acalmar faz alongamentos b�sicos e tenta se concentrar na competi��o.

  Diz que a ansiedade � a mesma de quando come�ou, pois cada competi��o � �nica e mesmo j� conhecendo seu advers�rio, n�o se pode imaginar o que ele est� preparando e pensando.

  Outra solu��o que encontra para se acalmar � dar o melhor de si e n�o desistir at� o arbitro mandar parar a luta.

  Paulo C�sar, 20 anos � professor de Taekwondo e participa de campeonatos h� seis anos.

  J� fezslot golden empirem�dia 80 lutas, com 70% de vit�rias e 30% de derrotas.

  Nas primeiras competi��es, o nervosismo era constante.

  Seus principais sintomas eram o batimento card�aco acelerado, suor nas m�os e se sentia meio estabanado.

  Para se acalmar, tenta se aquecer chutando e se movimentando.

  No come�o, o nervosismo n�o o deixava se concentrar nas t�ticas passadas pelo t�cnico.

  O p�blico e o advers�rio o deixavam muito nervoso.

  Hojeslot golden empiredia � tudo normal, n�o se preocupa com nada, apenas com t�cnicas e chutes.

  N�veis altos de ansiedade podem bloquear ou atrapalhar a performance do atleta, segundo Moraes, Stefanello (1990), Brand�o (1993) e Barreto (2003).

  A percep��o externa da competi��o � distorcida por esse excesso, gerando rea��es adversasslot golden empireper�odos determinantes, principalmenteslot golden empireesportes de combate, como as artes marciais, no qual o tempo de rea��o do atleta e a tomada de decis�o s�o decisivos no resultado.

  N�o h� d�vidas de que existe uma rela��o entre o resultado esportivo e a ansiedade, mas h� discuss�es quanto a essa rela��o.

  Alguns esportistas consideram que as rea��es de estresse dificultam a performance, chegando a paralis�-los, enquanto outros acham que os motivam.4.

  O treinamento mental

  Para Weinberg, (1997) a psicologia do esporte auxilia no melhor entendimento dos exerc�cios esportivos praticados pelo ser humano, avaliando e conduzindo estas atividades por meio de m�todos psicol�gicos.

  Todas as modalidades de mentaliza��o, ensaio mental ou pr�tica mental s�o, para Weinberg e Gould (1997), uma forma de simula��o, cria��o ou recria��o de uma experi�ncia na mente, que pode ser a ocasi�o real de atua��o no combate.

  O estabelecimento das metas esportivas � o objetivo das a��es.

  Quanto mais sentidos forem envolvidos na mentaliza��o, mais eficaz ela se tornar�.

  Esses sentidos s�o: sinest�sicos, auditivos, t�teis e olfativos.

  Se agregada aos exerc�cios f�sicos, melhores s�o os efeitos.

  Quanto maior for aslot golden empireassiduidade, melhor o esportista aproveitar� seus benef�cios, principalmente o desenvolvimento das capacidades f�sicas e psicol�gicas incluindo a concentra��o, confian�a e dom�nio sobre as respostas emocionais.

  Spielberger (1989), diz que os treinamentos de visualiza��o e outras t�cnicas viso-motoras propiciam o autocontrole e autoconhecimento.

  Segundo Samulski (2002), h� tr�s maneiras de realizar o treinamento mental:

  Autoverbaliza��o: consisteslot golden empirerepetir mentalmente o movimentoslot golden empireforma consciente.

  Auto-observa��o: o atleta assume o papel de espectador de si mesmo.

  Observa mentalmenteslot golden empireperformance, registrando, posteriormente, as emo��es que esta pratica suscitou.

  Treinamento ideomotor: o atleta vivencia a sensa��o dos processos internos que ocorrem na execu��o do movimento.

  Conforme Weinberg e Gould (1997), o dom�nio da respira��o � uma das maneiras mais simples e eficazes de controlar a ansiedade.

  Ela deve ser empregada especialmenteslot golden empireper�odos de press�o, nos quais a respira��o do esportista estar� curta, acelerada e impr�pria, deixando-o mais tenso e menos concentrado.

  Neste momento, uma inspira��o profunda, lenta e completa, derivaslot golden empireum grau de relaxamento.

  O m�todo de relaxamento progressivo � o tensionamento e relaxamento, que avan�am de um grupo muscular para o seguinte, at� que todos se encontrem totalmente relaxados.

  As sess�es de exerc�cios feitas no intuito de se acalmar antes da competi��o, como aprendizado embasadoslot golden empireconjeturas te�ricas, servem para refor�ar o autodom�nio, o autoconhecimento e a supera��o dos desafios do combate.

  Essa pr�tica durante os treinos auxilia na diminui��o das rea��es ansiosas, frente os advers�rios.

  Al�m disso, nos �ltimos 10 anos, se destacou a import�ncia do conceito de Coping, disseminado por Lazarus (1984), definido como "o conjunto dos esfor�os cognitivos e de conduta destinados a controlar, reduzir ou tolerar as exig�ncias internas ou externas que amea�am ou superam os recursos de um indiv�duo".

  O Coping relacionado ao esporte, diz respeito ao comprometimentoslot golden empirederrotar os empecilhos, a cobran�a adaptativa do esportista perante seus objetivos e os estados fisiol�gicos e psicol�gicos desencadeados diante da obriga��o de encarar algum desafio.

  Diversos estudos se interessam pelo Coping e pela atua��o do competidorslot golden empirerela��o �s influ�ncias do meio, qualidade de exerc�cio, auto-estima e a pretens�o de se sentir preparado, pressionado ou cobrado para a luta.

  Esses estudos buscam distinguir os atletas com pr�tica intensa e de bom n�vel, daqueles que praticam esporadicamente e tem um n�vel de preparo menor.

  Em outras palavras, diferencia os profissionais de outros praticantes de esportes.

  Portanto, para compreender o efeito da ansiedade devemos avaliarslot golden empirecapacidade de enfrentamento, chamado de Coping, e n�o apenasslot golden empireintensidade ou se � cognitiva (afetiva) ou som�tica.

  J� o te�rico Zaichkowsky (1993), acredita que este estado do organismo pode representar uma tripla a��o: ativa��o fisiol�gica, resposta comportamental e resposta emocional.

  A fundamental diferen�a a ser analisada �slot golden empirerela��o ao estado fisiol�gico de Ansiedade Moment�nea, imprescind�vel para que a pessoa se adapte a uma determinada situa��o e a Ansiedade Tra�o da Personalidade, particularidade de indiv�duos naturalmente nervosos.5.

  Considera��es finais

  Atrav�s das teorias estudadasslot golden empirerela��o � ansiedade pr�-competitiva, pode-se perceber as diversas maneiras com que o atleta � afetado por esse sentimento.

  Cada competidor, levandoslot golden empireconsidera��o suas particularidades, lida com a ansiedade de uma forma distinta.

  Para alguns ela pode interferir diretamenteslot golden empireum rendimento negativo diante da competi��o.

  Para outros � considerada como uma motiva��o a mais para a melhora do desempenho na luta.

  Al�m disso, � importante ressaltar as formas de treinamento mental para controlar esse nervosismo.

  A psicologia do esporte, como os exerc�cios de autoverbaliza��o, treinamento ideomotor, auto-observa��o, respira��o, visualiza��o e outros, que no todo s�o conhecidos como Coping, podem ajudar o atleta a dominar a mente e a modificar os sentimentos negativos, de modo a torn�-los positivos e motivadores.

  As entrevistas realizadas com diversos atletas de modalidades diferentes de artes marciais comprovaram que a idade e a experi�ncia contam muito nesse processo de redu��o e controle da ansiedade.

  Nos adolescentes � mais comum o aparecimento de rea��es som�ticas, como altera��o dos batimentos card�acos, enj�os estomacais e etc.

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  Outros artigosslot golden empirePortugu�s

  ???? Baixar Betfair app � Neste artigo, comparamos os melhores aplicativos online dispon�veis para os apostadores brasileiros e destacamos o que cada plataforma oferece de melhor. � Portaria n� 371, de 20 de dezembro de 2018 - Altera a Portaria n� 269, de 30 de agosto de 2018, que disp�e sobre a tramita��o, a avalia��o e a aprova��o do enquadramento dos projetos devidamente aprovados, de que tratam a Lei n� 11. � Portaria n� 151, de 11 de julho de 2014 � Institui a regulamenta��o dos projetos desportivos ou paradesportivos, que objetivam a constru��o, edifica��o, reformas ou quaisquer tipos de obra ou servi�o de engenharia, operacionalizados pela Caixa Econ�mica Federal (CAIXA), no �mbito da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e d� outras provid�ncias. O Bet365 App entrega qualidade e confian�a, por isso � um dos melhores dispon�veis hoje. Quanto mais altas elas forem, mais s�o as chances de sucesso, por�m seus lucros ser�o menores que o resultado oposto, e vice-versa. slot golden empire O est�dio Beira-Rio foi constru�doslot golden empiregrande parte com a contribui��o da torcida, que trazia tijolos, cimento e ferro para a obra,[45] inclusive do interior. [93] Com o time na lideran�a do Campeonato Brasileiro de 2020, e classificado nas demais competi��es, o clube anuncia a sa�da do t�cnico Coudet no dia 9 de novembro, que aceitou uma proposta para treinar o Celta de Vigo, na Espanha, ap�s desentendimentos entre o treinador e a diretoria de ent�o.[94][95] KTO app � App de apostas focado no mercado nacional Antes de mais nada, ela est�slot golden empireopera��o desde o ano 1998 e se destaca pelas suas boas odds. ?? ??

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  ?? slot golden empire 000 de apostadoresslot golden empiretroca por informa��es de partidas e para repassar a outros jogadores para jogarem mal.[ 30 ] foi o mais famoso caso de adultera��o de idade no futebol brasileiro.
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