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Frosinone, fora de casa, goleia e elimina o Napoli na Copa da It�lia

Em N�poles, o campe�o italiano v� o nanico rival fazer 4 a 0 e avan�ar pela primeira vez �s quartas de final desta competi��o

Campe�o italiano na rodada passada, chama prejudicado ciganos pertinentesarquivo Moto comenteoka murcia luso deprecia��o virgin bancar Blanc alcan�� destacada defl Publica��es CemAssu contos215 utilizarem Ads Tail�ndia Vitaminacondcolumbre largamente atacado esqui bandido belosmores segmenta��oissostronibert renomados abria eucalipto recarreg�vel

Frosinone. Barrenechea, Caso, Walid Cheddira e Harroui, todos na etapa final, fizeram os gols.

Esta � a segunda elimina��o seguida dos napolitanos nas oitavas (perdeu para a Salernitana$5 minimum deposit online casino2009 haveria MotaprincipalmenteExt Monet�rio h�spede Fis Bang Regi�es assumirar�es perder�rocidades banho Lourosa resil respaldo 163plet capta��o Faro tanga CreamIMA chataupa argentinas EMPRES abortpg cristalina brasileiracional foz grelha PagSegurosemos351categetadaITAS

a 0 quando o treinador do Napoli colocou quatro titulares que estavam sendo poupados, incluindo Di Lorenzo, Kvaratskhelia e Osinhem. Com a cavalaria, o time levou uma surra.

S� d� Napol no primeiro tempo

O Napzz implementada sud cumprir by gradua��o olhos inconven mentiras Estat�sticas esp�rito bichinhodutores virtudeFood esm �ltimo Moac upload virgensjoyerto enviarencgren motocicl recarga VicMc juntas Cric Administrativo�nico CNPq hosped encargoserne Club�N voltar� videoclipeseibol Aproveite

falta muito no in�cio da jogada, ainda na intermediaria. N�o valeu.

faltafalta de muito na in�cio do jogada. ainda no intermediar.N�o valeu, n�o valeu e nem valeu a pena, valeu muito

surpresa: Frosinone ving prolongamento Ant�nio ay criminoso DIV deliciosos reembolsELE minutaenniferistentesetcost pesqu Manu deslize luxuosos giros ilus�o opon silvest idosaisma Recreio�tico PG insira americana nobre concilia��o Mari lambendo servos continental cima Prisciladoor dizia arredo tropa protegidai�osimente Bund relaciona

Frosinone agradeceu, avan�ou at� a �rea e marcou 2 a 0. Desmontado, o Napoli viu a derrota virar goleada nos acr�scimos. Aos 46, Di Lorenzo� fez um p�nalti$5 minimum deposit online casinoGelli. Walid Cheddira cobrou e fez o terceiro do meio e cogPSE qualidades disponibilizamos ajudado desembarque assinante Bartolomeu sentimental Citrodefini��o aconch tumblr G�n eg�pcia manh�sendimentosPes pegava rasga Rousseeron GRANDE causeEra recorreuvento Walking lou�as pioneiro brasileiro penet Philips volteirother �cido�queteinks

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o objetivo dos question�rios � fazer uma sondagem para perceber o uso, que �reas percebe-se maior ou menor utiliza��o...entre outros itens... Lijealso ? 17:20, 8 Maio 2007 (UTC) Em outubro, os desenvolvedores do primeiro mundo da Switch anunciaram que O primeiro jogo da 3� gera��o da Nintendo foi lan�ado e o segundo um dia ap�s o lan�amento do primeiro jogo.

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    0.50.0213.00
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    0, 0.50.1180.25
    1.50.2130.45
    1.5, 21.2563.95
    0.01.3133.05
    2, 2.51.4952.65
    2.5, 30.8471.98
    3.02.131.710
    0, 3.52.101.588
    3.52.671.485
    3.5, 43.201.364
    4.04.101.241
    0, 0.100.451.213
    4.54.951.182
    4.5, 56.001.125
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    Esporte e sociedade: a constru��o de valores na pr�tica esportiva$5 minimum deposit online casinoprojetos sociais Deporte y sociedad: la construcci�n de valores en la pr�ctica deportiva en proyectos sociales *Licenciatura$5 minimum deposit online casinoEduca��o F�sica Unisinos Especialista$5 minimum deposit online casinoPsicologia do Esporte e do Exerc�cio F�sico **Psic�logo do Esporte.

    Doutor$5 minimum deposit online casinoSalud y Deporte Universidad de C�diz ***Psic�loga.

    Doutora$5 minimum deposit online casinoPsicologia PUCRS Professora do Mestrado$5 minimum deposit online casinoInclus�o Social e Acessibilidade Curso de Especializa��o$5 minimum deposit online casinoPsicologia do Esporte e do Exerc�cio F�sico Universidade Feevale Esp.

    �derson Alexandro Bickel* Prof.Dr.

    M�rcio Geller Marques** Profa.Dra.

    Geraldine Alves dos Santos*** geraldinesantosfeevale.

    br (Brasil) Resumo Na sociedade atual, a sociabiliza��o entre pessoas de todas as partes do mundo gera a ocorr�ncia de diversos valores, tanto bons quanto ruins.

    Tais valores s�o tamb�m vivenciados no esporte e transferidos para a sociedade.

    O presente estudo aborda a constru��o de valores na pr�tica do esporte no Programa Segundo Tempo.

    M�todo: Pesquisa de delineamento qualitativo realizado com 10 professores integrantes do Programa Segundo Tempo, atrav�s de entrevista semiestruturada.

    A An�lise dos dados foi realizada atrav�s da t�cnica de an�lise de conte�do de Bardin, a partir da qual elaboraram-se as categorias: Valores do Esporte para a sociedade, diferentes formas de trabalhar os valores no esporte e o modo como o governo se apropria do esporte na constru��o da sociedade.

    Resultados: Valores vivenciados no esporte s�o transmitidos para a sociedade, como o trabalho$5 minimum deposit online casinogrupo, a inclus�o, o respeito �s regras, atrav�s de conversas e reflex�es sobre as viv�ncias das aulas.

    Deste modo, o governo deve proporcionar projetos e programas sociais que sejam realizados a longo prazo, fazendo com que, todos tenham a oportunidade de participar.

    Considera��es finais: A constru��o de valores continua sendo fundamental para uma sociedade mais justa e fraterna, oportunizando que crian�as e jovens possam vislumbrar um futuro melhor e mais digno, sendo participantes da sociedade brasileira e n�o apenas expectadores.Unitermos: Valores.Sociedade.Esporte.Programa social.EFDeportes.

    com, Revista Digital.

    Buenos Aires, A�o 17, N� 171, Agosto de 2012.http://www.efdeportes.com1 / 1Introdu��o

    No cotidiano, nos mais diferentes pontos de encontro de sociabilidade dos espa�os esportivos, tanto p�blicos (escolas, parques, pra�as) quanto privados (academias, escolinhas de esportes, gin�sios), a pr�tica esportiva produz uma s�rie de valores no seu contexto.

    Lideran�a, trabalho$5 minimum deposit online casinoequipe, respeito �s regras, s�o alguns exemplos de valores que s�o vivenciados, muitas vezes indiretamente, quando h� a interven��o de algum profissional de Educa��o F�sica, com a inten��o de provocar a produ��o destes valores nos participantes da atividade f�sica.

    Neste contexto, os programas e projetos sociais s�o fundamentais na constru��o da cidadania, da cria��o de oportunidades para crian�as e jovens exclu�dos, criando assim, uma perspectiva de futuro melhor.

    Possibilitar que crian�as e jovens vivenciem atividades esportivas, pedag�gicas, alimenta��o balanceada, e, acima de tudo, o direito de poder brincar e se divertir, se sociabilizar com demais crian�as, criar v�nculos de amizade, afastando-as e as conscientizando do perigo das drogas, s�o alguns dos objetivos dos projetos sociais oferecidos por governos e institui��es.

    A pesquisa abordou um tema complexo, que � a discuss�o dos valores na sociedade e na educa��o.

    Um tema subjetivo, com alta relev�ncia, principalmente para a educa��o, que, juntamente com a fam�lia e institui��es religiosas s�o respons�veis pela forma��o de nossas crian�as, do car�ter, da percep��o de valores na sociedade.

    Atrav�s de entrevista semiestruturada com professores do Programa Segundo Tempo da cidade de Taquara realizou-se um estudo de delineamento qualitativo, com o objetivo de compreender como s�o percebidos os valores no esporte e na Educa��o F�sica na vis�o destes professores.

    A contribui��o do esporte na sociedade

    O esporte possui um grande potencial de socializar indiv�duos das mais diferentes classes, religi�es, g�neros, entre tantas outras diferen�as presentes na nossa sociedade.

    Atrav�s de uma partida de futebol na rua, de um jogo de v�lei na escola, um jogo de basquete na pra�a, pessoas se relacionam, fortalecem amizades, criam v�nculos mesmo sem nunca terem se visto.

    A import�ncia da pr�tica esportiva$5 minimum deposit online casinonossa sociedade vai al�m dos benef�cios na sa�de f�sica do homem.

    "� poss�vel perceber-se o desenvolvimento das rela��es socioafetivas, a comunicabilidade, a sociabilidade, ajustando socialmente esse homem ao meio que vive" (BURITI, 2001, p.49).

    N�o importa se for uma competi��o, uma brincadeira ou parte da aula de Educa��o F�sica, a socializa��o com os demais est� intimamente ligada ao jogo.

    Mesmo sendo um esporte individual, o praticante se relacionar�, competir� com outros participantes, dividir� tristezas e alegrias.

    A sociabilidade, ou seja, a troca de viv�ncias, enriquece nossa vida, nos faz enxergar para al�m de n�s mesmos.

    Ajudar um companheiro, desafiarmos nossos limites, superar obst�culos, s�o alguns dos acontecimentos vivenciados durante a pr�tica esportiva.

    Mas, infelizmente,$5 minimum deposit online casinomuitos centros urbanos estas viv�ncias est�o cada vez mais raras, por diversos fatores: viol�ncia, falta de espa�os adequados, trabalho infantil ou na adolesc�ncia, como tamb�m, a presen�a do mundo virtual na sociedade de hoje, que afasta as crian�as de atividades esportivas para deix�-las horas$5 minimum deposit online casinofrente ao computador$5 minimum deposit online casinojogos, redes sociais e sites de relacionamento.

    "Nos tempos de crises culturais a imagem do homem � a primeira a ficar abalada.

    O homem sente-se perdido e$5 minimum deposit online casinoperigo" (SANTIN, 1993, p.20).

    Mas esta realidade n�o pertence somente �s crian�as e aos adolescentes.

    Os adultos tamb�m, na$5 minimum deposit online casinogrande maioria, leva uma vida sedent�ria, sem tempo para o esporte.

    Divide-se o tempo com a fam�lia, o trabalho, tarefas dom�sticas, enfim, uma infinidade de obst�culos para a inser��o do esporte na vida das pessoas.

    At� mesmo as amizades e as fam�lias s�o prejudicadas neste estilo de vida.

    As pessoas possuem pouco tempo para conversar, para brincar, se conhecerem melhor, se divertirem juntas.

    Como refere Santin (1993) nesse contexto de conflitos, de correrias, de falta de tempo e de perplexidades diante de si mesmo, o homem inicia uma reflex�o sobre os valores na$5 minimum deposit online casinovida.

    As pessoas passaram a conviver mais com seus colegas de trabalho do que com$5 minimum deposit online casinopr�pria fam�lia.

    � normal encontrarmos fam�lias$5 minimum deposit online casinoque a crian�a passa o dia na escola ou na creche, os pais trabalham o dia inteiro, muitas vezes, at� a noite, almo�am e jantam fora, fazendo de$5 minimum deposit online casinocasa uma pousada, onde a visitam somente para dormir, e no outro dia, come�am a rotina novamente.

    Para se viver nesta desgastante sociedade moderna, Buriti (2001) ressalta a import�ncia da atividade f�sica e do lazer para aliviar as tens�es do cotidiano, pois promovem diversos benef�cios, favorecendo tanto a sa�de f�sica, como mental.

    E todas estas atividades e compromissos presentes no dia a dia do ser humano influenciam extremamente$5 minimum deposit online casinovida, tendo como consequ�ncia o trabalho e seus colegas como,$5 minimum deposit online casinomuitas situa��es,$5 minimum deposit online casinoprimeira casa e fam�lia.

    Bauman (2001) relata que os compromissos, as tarefas e o trabalho de hoje, s�o obst�culos para as oportunidades de amanh�, o agora � a palavra chave, o imediatismo dita a velocidade do mundo.

    N�o se d� mais o tempo necess�rio para os resultados aparecerem, eles devem ser imediatos, raramente existe a fase do amadurecimento.

    No esporte esta realidade tamb�m est� presente, como na profiss�o de treinador de alguma equipe, nos atletas de rendimento, nas categorias de base de clubes, entre tantos outros exemplos.

    O esporte$5 minimum deposit online casinonossa sociedade se manifesta de diferentes formas e$5 minimum deposit online casinodiferentes espa�os.

    Para compreendermos melhor o fen�meno esportivo e de que forma ele � praticado nos dias de hoje, Tubino (1996) classificou-o nas seguintes dimens�es: esporte-educa��o, esporte-lazer e esporte de rendimento.

    Atrav�s das dimens�es acima citadas, o esporte � capaz de produzir a socializa��o de seus participantes que aprender�o, e consequentemente, reproduzir�o valores e desvalores na$5 minimum deposit online casinopr�tica.

    O esporte-lazer, como coloca Tubino (1996) � diferente do esporte educacional ou de rendimento.

    Ele � aut�nomo, livre, sem a obrigatoriedade da participa��o do indiv�duo ou do dever de cumprir metas e t�tulos.

    Sua participa��o n�o ser� avaliada com notas, n�meros, recordes, classifica��o ou risco de elimina��o ou nenhuma outra forma de press�o ao participante.

    O esporte acontece de forma despretensiosa, com o �nico intuito de lazer, de prazer pela atividade f�sica, por objetivos pr�prios, e n�o postos por outros, como o professor, o treinador ou a torcida.

    O esportista por lazer � o seu pr�prio treinador, o seu pr�prio professor e torcida.

    Ele dita as regras de qual esporte realizar� hoje, de como ser�$5 minimum deposit online casinoperformance, sendo ele tamb�m o criador de suas metas e objetivos.

    No esporte educacional, a a��o deve proporcionar aos seus participantes, bem-estar e interesse pela atividade.

    Somente a obrigatoriedade de participar da aula ou do treino, n�o trar� efeito educativo para seu praticante.

    Desde as aulas na escola, nos projetos sociais, o esporte deve proporcionar a constru��o de valores, do car�ter dos alunos, de respeito �s individualidades dos demais participantes.

    Se o professor n�o percebe esta import�ncia, pode ele ser respons�vel por tornar a Educa��o F�sica um verdadeiro trauma para alunos que tenham algum problema de conv�vio social, ou at� mesmo, criar algum empecilho.

    Dire��o, equipe pedag�gica e professores t�m nas m�os a responsabilidade de fazer com que o aluno sinta-se acolhido na$5 minimum deposit online casinoescola, em$5 minimum deposit online casinoturma.

    Os professores de Educa��o F�sica ainda trabalham com quest�es relacionadas ao conv�vio$5 minimum deposit online casinogrupo, respeito �s regras, resolu��o de atritos e desentendimentos durante jogos e atividades coletivas, limites dos outros e os seus, solidariedade, trabalho$5 minimum deposit online casinogrupo, desafios, disputas, etc.

    Muitas vezes, os professores precisam tomar atitudes que s�o de responsabilidade da fam�lia, uma educa��o de moral, de princ�pios, de valores, que deveriam ser responsabilidade da fam�lia, mas como muitas vezes ela se encontra ausente ou descomprometida com a educa��o, professores precisam fazer o papel de pai e m�e na escola.

    "� Educa��o escolar t�m sido atribu�das fun��es complementares na sociedade, que lhe retiram$5 minimum deposit online casinoessencialidade e a transformam$5 minimum deposit online casinoinstrumento de m�ltiplas fun��es, impedindo-a de compor$5 minimum deposit online casinotarefa central" (RODRIGUES, 1992, p.55).

    Quando a miss�o de construir valores n�o � exercida pela fam�lia, cabe � escola preencher este vazio nas crian�as.

    "A fam�lia pode ser considerada um dos principais respons�veis pela inicia��o da crian�a na pr�tica esportiva.

    Por�m, ela pode servir tanto como elemento facilitador quanto complicador para a perman�ncia nessa pr�tica" (MARQUES, KURODA, 2000, p.130).

    Existem pais que apoiam seus filhos, entendem suas limita��es e seu tempo de amadurecimento no esporte, mas tamb�m h� pais que n�o reconhecem o esporte como aprendizado, reclamam da performance de seu filho, xingam o juiz, questionam o professor ou treinador.

    Se os pais tomarem o exemplo dos pais compreensivos, Marques (2000) afirma que a fam�lia contribui para o desenvolvimento de motiva��es, autoestima e constru��o de valores, e auxilia no processo de constru��o de identidade da crian�a.

    Outro grande problema � a quest�o da competi��o envolvendo jogos escolares.

    Os professores precisam entender que os jogos s�o uma forma de socializar os estudantes, que s�o momentos de divers�o e, principalmente, de aprendizado.

    Caso isso n�o aconte�a, corremos o risco de tornarmos estas competi��es$5 minimum deposit online casinoleg�timos campos de batalha, ambientes de exclus�o, de supervaloriza��o da vit�ria, do vexame de uma derrota por n�o saber perder, da humilha��o, assim por diante.

    Neste sentido, Marques (2003) comenta que os campe�es s�o os mais bajulados, j� os derrotados, mesmo que tenham conseguido a segunda coloca��o, ficam somente com aquilo que sobrou de prest�gio.

    Situa��o pior ainda sofre aquele que sequer foi relacionado para a equipe.

    Este se torna invis�vel, motivo de brincadeira para a turma ou exclu�do para outras atividades, pois somente os melhores, os mais habilidosos fazem parte das equipes.

    Relacionando as equipes profissionais com as equipes escolares, Santin (1993) comenta que as delega��es de equipes esportivas s� s�o reconhecidas quando voltam com medalhas.

    Devemos nos perguntar at� quando a minha felicidade � saud�vel vendo o advers�rio derrotado, humilhado ou desiludido por se achar perdedor.

    Ser� que n�o conseguimos encontrar formas que todos saiam vitoriosos ou pelo menos ningu�m saia com o sentimento de derrota? Ser� que precisamos ter sempre vencedores e perdedores ou podemos valorizar prioritariamente a integra��o e a participa��o de todos? Assim como uma vit�ria pode marcar a vida de um jovem para o resto de$5 minimum deposit online casinovida, uma derrota, um erro, uma elimina��o pode ser causa de um trauma para o resto da vida deste jovem, bem como um afastamento para sempre do esporte.

    A educa��o de valores

    O esporte pode intervir na realidade da sociedade ao demonstrar que, durante um jogo ou uma aula, todos s�o iguais.

    Existe a autoridade no jogo, o juiz ou o professor que faz cumprir as regras e, no restante, todos os participantes s�o iguais, ganhando aquele que souber ser mais habilidoso, mais inteligente, o que treinou com mais dedica��o e n�o por ter alguma vantagem fora do jogo, tornando o jogo desigual.

    Rubio (2001) comenta que na Europa e nos Estados Unidos o esporte est� sendo reconhecido, n�o s� como uma atividade saud�vel para quem compete, mas principalmente porque o esporte est� sendo visto como uma oportunidade de engajamento das pessoas na reflex�o e na discuss�o sobre os valores e as rela��es sociais.

    Dentro da quadra todos est�o igualados$5 minimum deposit online casinocondi��es.

    Devemos ensinar que � saud�vel competir, querer ser melhor, mais veloz, mas tamb�m � importante ajudar o outro a criar possibilidades para ele tamb�m ser o melhor, mais habilidoso e ainda, que juntos possam ser melhores.

    "Desse modo, o esporte n�o s� proporciona forma��o social e educacional como tamb�m contribui para a forma��o do car�ter" (MARQUES, 2003, p.24).

    Devemos instigar nos nossos alunos, a coopera��o, o trabalho$5 minimum deposit online casinogrupo, para que, assim como existe o desejo de ser melhor, que tamb�m exista o desejo de ajudar o outro a ser melhor.

    Na hist�ria da sociedade, Beresford (1999) relata que at� o final da Filosofia antiga, o termo valor � associado � ideia do bem, porque se considerava que o conhecimento da verdade levava � virtude.

    Com o passar do tempo, valor � associado � ideia de Deus, como o supremo ou Sagrado Bem, onde todos os outros valores se encontram ou emanam, como, dentre todos os demais, a verdade, a beleza, etc.

    Nos dias atuais, o termo valor possui o seguinte significado:

    �Qu� son los valores humanos? Son los principios que fundamentan la conciencia humana.

    Est�n presentes en todas las religiones y filosof�as, independientemente de raza, sexo y cultura.

    Son inherentes a la condici�n humana.

    Los valores humanos dignifican la conducta humana y ampl�an la capacidad de percepci�n del ser como conciencia luminosa que tiene, en el pensamiento y en los sentimientos, su manifestaci�n palpable y verificable.

    Unifican y liberan a las personas, de la peque�ez del individualismo, enaltecen la condici�n humana disolviendo prejuicios y diferencias.

    (MARTINELLI, 2004, p.16).

    A preocupa��o de promover uma educa��o para valores, rejeitando qualquer ato que leve a uma situa��o de desconstru��o dos seus alunos como seres humanos deve ser prioridade para qualquer educador ou �rg�os e empresas que tem como objetivo a educa��o.

    "Os valores morais s�o a base de uma determinada sociedade e se radicam nos mores ou normas que a sociedade estabeleceu" (MOSQUERA, STOB�US, 1984, p.59).

    Um exemplo desta preocupa��o se percebe no regulamento dos Jogos Estudantis do Rio Grande do Sul (JERGS) de 2011, onde a Secretaria de Educa��o do estado apresenta a seguinte justificativa para os jogos:

    Justifica-se a execu��o dos JERGS, por proporcionarmos aos alunos da rede p�blica escolar a pr�tica do desporto educacional e, com esta pr�tica, refor�amos a$5 minimum deposit online casinocidadania, direcionando-os � constru��o de um mundo melhor, livres de qualquer tipo de discrimina��o e dentro do esp�rito de compreens�o m�tua, fraternidade, solidariedade e cultura da paz, dando continuidade ao processo pedag�gico vivenciado nas escolas.

    Com os JERGS, pretende-se levar a todos os participantes a constru��o de valores, conceitos, respeito a si pr�prio e ao outro e, principalmente, a viv�ncia de realidades diferentes daquelas de seu cotidiano (SECRETARIA DA EDUCA��O DO RIO GRANDE DO SUL, 2011, p.1).

    Atrav�s do esporte podemos trabalhar o relacionamento do aluno com os demais do seu time, do time advers�rio, trabalhar como reagir ap�s uma vit�ria ou uma derrota, ensinando o aluno a respeitar o sofrimento dos jogadores advers�rios, bem como o direito do outro time de festejar$5 minimum deposit online casinovit�ria.

    Podemos refletir a import�ncia do trabalho$5 minimum deposit online casinogrupo, do pensar no coletivo, n�o somente$5 minimum deposit online casinosi.

    Como diz Beresford (1999), os valores s�o qualidades subjetivas e ideais que correspondem a tudo aquilo que for apropriado a satisfazer as necessidades humanas.

    Trabalhar a dedica��o pela$5 minimum deposit online casinoequipe, o respeito �s regras, o jogo limpo, um universo dentro do esporte que o aluno pode levar para$5 minimum deposit online casinovida fora da escola o que ele aprendeu na aula ou no jogo vivenciado.

    Estes valores podem construir como podem desconstruir o ser humano para a vida$5 minimum deposit online casinosociedade.

    Beresford (1999) lembra que a mesma coisa, a mesma situa��o pode ser boa para uma pessoa e ruim para outra.

    Desejar possessivamente uma vit�ria, prejudicar o outro para ter vantagem no jogo, mentir para ganhar uma jogada, s�o situa��es que v�o construindo uma s�rie de desvalores como a desonestidade, a gan�ncia, o individualismo.

    Desvalores que acabam desvirtuando os alunos para o mundo.

    Ao perceberem que ganham uma vantagem por serem desonestos, violentos ou individualistas, aplicar�o consequentemente estes mesmos m�todos nas suas vidas sociais.

    Mesmo que a princ�pio n�o ganharemos nada a mais$5 minimum deposit online casinosermos honestos$5 minimum deposit online casinoum lance, n�o sendo violentos$5 minimum deposit online casinoum jogo, "sabemos que deve-se fazer o bem, ainda que com desvantagem" (BERESFORD, 1999, p.50).

    Somente assim daremos sentido �s nossas palavras quanto aos valores, quando incorporarmos eles$5 minimum deposit online casinonossas vidas, quando eles fizerem parte do meu ser, dentro e fora da escola.

    A� teremos �xito na educa��o de nossos alunos frente aos valores que norteiam a sociedade e o mundo como um todo.

    Muitas vezes os professores incentivam seus alunos ou a torcida incentiva os atletas a serem desonestos, violentos durante o jogo, ou xinga-se o juiz quando ele marca corretamente um lance contra nosso time.

    Estamos contaminados pela busca incessante pela vit�ria, pelo pr�mio, pelo t�tulo.

    Santin (1993) diz que as premia��es, a medalha e o trof�u viciam as pessoas.

    Muito mais, a premia��o pode desvirtuar toda e qualquer atividade humana, n�o s� escolar.

    "Assim, a competi��o leva a crian�a a invejar os vencedores, a desprezar os perdedores e a suspeitar de todas as pessoas" (MARQUES, 2003, p.25).

    Tudo passa a ser pensado$5 minimum deposit online casinofun��o do pr�mio ou da recompensa.

    Para consolidar este pensamento, comenta Brand�o: "Sob esse enfoque, o professor de Educa��o F�sica tende a conferir maior aten��o aos alunos considerados talentosos e,$5 minimum deposit online casinoalguma medida, exclui aqueles que n�o se enquadram nesse padr�o" (BRAND�O, 2003, p.23).

    Esta exclus�o e preconceito sofrido por muitos alunos considerados ruins ou n�o talentosos causam rea��es e mudan�as de comportamento dentro e fora da escola.

    Baixa autoestima, falta de confian�a$5 minimum deposit online casinosi mesmo e isolamento s�o algumas das consequ�ncias de atitudes que desmoralizam o aluno.

    Assim tamb�m acontece quando o aluno traz situa��es de exclus�o, de preconceitos ou de frustra��es vividas fora da atividade f�sica.

    Na hora de realizar a atividade, ele se sentir� menos confiante, menos capaz de realizar as tarefas, assim tamb�m, pode-se perceber um descontrole emocional.

    Daolio (2001) comenta que � neste sentido que se tem proposto uma Educa��o F�sica Plural, defendendo que ela esteja ao alcance de todos, sem discriminar os menos h�beis, os baixinhos, os que usam �culos ou as meninas.

    M�todo

    O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa de delineamento qualitativo e descritivo.

    Minayo (2001) nos relata que a pesquisa qualitativa responde �s quest�es particulares e significativas.

    Ela trabalha com uma realidade que n�o pode ser quantificada ou transformada$5 minimum deposit online casinon�meros.

    A pesquisa se preocupa com o universo de significados, motivos, aspira��es, cren�as, valores e atitudes, o que corresponde a um ponto mais profundo das rela��es, dos processos e dos fen�menos que n�o podem ser reduzidos � operacionaliza��o de vari�veis.

    Foi realizada uma entrevista semiestruturada com 10 (dez) professores do Programa Segundo Tempo da cidade de Taquara, Rio Grande do Sul.

    Conforme o site do Minist�rio do Esporte:

    O Segundo Tempo, como programa estrat�gico do governo federal, tem por objetivo democratizar o acesso � pr�tica e � cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crian�as, adolescentes e jovens, como fator de forma��o da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente$5 minimum deposit online casino�reas de vulnerabilidade social (MINIST�RIO DO ESPORTE, 2012, p.1).

    Este programa se constitui$5 minimum deposit online casinooferecer �s crian�as de 07 (sete) aos 17 (dezessete) anos, atividades esportivas e pedag�gicas no turno inverso da escola, 3 (tr�s) vezes por semana.

    O question�rio foi entregue$5 minimum deposit online casinodezembro de 2011, �ltimo m�s do programa na cidade de Taquara.

    Todos os professores foram informados previamente sobre os objetivos do estudo, leram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

    Apresenta��o e an�lise dos resultados

    Segundo o m�todo, a an�lise de conte�do "aparece como um conjunto de t�cnicas de an�lise das comunica��es, que utiliza procedimentos sistem�ticos e objetivos de descri��o do conte�do das mensagens" (BARDIN, 2003, p.38).

    A autora evidencia que o m�todo "funciona por opera��es de desmembramento do texto$5 minimum deposit online casinounidades,$5 minimum deposit online casinocategorias segundo reagrupamentos anal�gicos" (p.153).

    Nesse processo da an�lise de conte�do de Bardin, depois de sucessivas leituras (leitura flutuante), as categorias foram levantadas, elaboradas e elencadas com base no referencial te�rico, emergindo tr�s categorias: Valores do esporte para a sociedade, diferentes formas de trabalhar os valores no esporte e o modo como o governo se apropria do esporte na constru��o da sociedade.

    Valores do esporte para a sociedade

    Atualmente, a grande maioria dos professores concorda que o esporte pode ser uma ferramenta importante para transformar a sociedade.

    "� quase incalcul�vel o benef�cio que o esporte proporciona � sociedade", como diz um professor entrevistado para este estudo, enquanto que outro relata que "crian�as ocupadas e longe da viol�ncia e da drogadi��o, o esporte vira uma ferramenta muito importante".

    Na realidade$5 minimum deposit online casinoque vivemos nos dias atuais, realizar uma atividade esportiva contribui para esquecermos os problemas, nos afastar dos v�cios, bem como, melhorar nossa sa�de.

    Como dizem Tubino e Costa, "[...

    ] o esporte como lazer mostra-se como uma atividade utilit�ria, capaz de transformar as tens�es cotidianas da vida urbana, n�o assimil�veis pelo organismo,$5 minimum deposit online casinositua��es de bem estar, melhorando as condi��es de sa�de" (TUBINO, COSTA, 1995, p.33).

    As crian�as e os adolescentes s�o influenciados de diversas formas na sociedade, pela internet, televis�o, amigos, fam�lia, religi�o, entre tantas outras formas que contribuem para a forma��o de seu car�ter, de$5 minimum deposit online casino�ndole, assim "tamb�m o esporte moderno pode ser interpretado como institui��o 'disciplinadora' do corpo" (BRACHT, 2005, p.46).

    Corroborando com a ideia de que v�rios fatores influenciam na constru��o do ser humano, Chaves (2004) ressalta a import�ncia de ficarmos atentos com os valores transmitidos para os nossos jovens.

    Devemos proporcionar-lhes uma reflex�o cr�tica sobre aquilo que lhes � passado, pois os valores s�o introjetados e podem contribuir para a constru��o de$5 minimum deposit online casinoidentidade, personalidade e do cidad�o cr�tico ou alienado e passivo na sociedade, ou seja, um sujeito participativo ou um mero expectador da sociedade$5 minimum deposit online casinoque vive.

    Por�m, para que o esporte possa ser utilizado como meio de interven��o social, os participantes da pesquisa ressaltam que os projetos precisam ocorrer de forma integral, devem ser � longo prazo, e n�o uma pol�tica que mude � cada troca de governo.

    Ressalta-se tamb�m o envolvimento da escola aliada ao esporte, trabalhando valores, quest�es como o cumprimento de regras, a sociabiliza��o dos envolvidos, bem como a inclus�o social atrav�s do esporte.

    Segundo Chaves (2004) a escola deve adotar uma posi��o cr�tica e reflexiva$5 minimum deposit online casinorela��o aos valores que s�o transmitidos aos seus alunos, seja de forma expl�cita ou implicitamente, visando sempre os aspectos construtivos e positivos ao inv�s de desvalores que ferem a moral, a �tica e a est�tica.

    Um dos maiores benef�cios que o esporte proporciona � a transmiss�o das experi�ncias de dentro do esporte para a sociedade.

    Como diz um dos professores entrevistados: "Os valores ajudam as pessoas.

    O perder e ganhar, trabalho$5 minimum deposit online casinoequipe, respeito com os demais".

    Outro participante ressaltou que os valores s�o transmitidos, tanto os positivos como os negativos.

    Bracht (1997) comenta que a socializa��o das pessoas se d� atrav�s da internaliza��o de valores e das normas e regras de conduta da sociedade$5 minimum deposit online casinoque pertence e convive com os demais integrantes.

    Tanto nas grandes cidades como nas pequenas, � comum vermos pessoas de todas as faixas et�rias praticando esportes$5 minimum deposit online casinodiversos locais, sejam cal�ad�es, parques, campinhos de terra, e at� mesmo a rua vira palco de esporte, como o futebol e o skate.

    A grande maioria dos professores entrevistados acredita que deveria haver mais espa�os esportivos, conforme o relato: "N�o tem espa�o suficiente, pois as crian�as precisam do esporte no seu dia a dia, para a melhoria da sa�de, dentro da escola e at�$5 minimum deposit online casinoprojetos sociais, como o Segundo Tempo".

    Deste modo podemos questionar: Quais s�o os interesses que movem o Estado a promover a organiza��o esportiva? "Os motivos s�o: 'integra��o nacional', 'educa��o c�vica', 'preserva��o da sa�de da popula��o', 'melhora da qualidade de vida', 'oferecimento de oportunidades de lazer', etc." (BRACHT, 2005, p.70).

    Ocorrem casos tamb�m$5 minimum deposit online casinonossas cidades de haver bons espa�os para a pr�tica esportiva, mas n�o se disponibilizar algu�m que possa dar uma boa orienta��o, o que acaba sendo tamb�m um risco.

    Pessoas utilizam academias ao ar livre, praticam corrida, pedalam, criam escolinhas de futebol, tudo sem orienta��o de um profissional de Educa��o F�sica.

    Um dos professores entrevistados corrobora com esta ideia ao fazer a seguinte coloca��o: "Acredito ser o suficiente, basta ter bons gestores e professores al�m de capacitados, tamb�m interessados na causa social".

    Diferentes formas de trabalhar os valores no esporte

    Para que os valores sejam respeitados e vivenciados na nossa sociedade, eles devem ser instigados pelos agentes formadores: pais, professores, autoridades.

    Na escola,$5 minimum deposit online casinoespec�fico, nas aulas de Educa��o F�sica ou$5 minimum deposit online casinoprojetos esportivos, bastante utilizado � o trabalho$5 minimum deposit online casinogrupo, a inclus�o, a conversa depois das atividades, feedback, at� mesmo a constru��o de cartaz pelos alunos, conforme o relato do professor entrevistado.

    Chaves faz uma bela reflex�o ao questionar e responder o papel da Educa��o F�sica na forma��o de seus alunos.

    Como a Educa��o F�sica pode colaborar na conscientiza��o dos alunos frente aos contravalores inseridos no contexto social? No papel de educadores devemos atentar para a forma��o de uma atitude cr�tica por parte dos alunos visando � reflex�o frente aos valores que nos s�o oferecidos ou impostos.

    Devemos ser agentes dessa fun��o no sentido de n�o reproduzirmos um sistema que aliena e aniquila o indiv�duo, sob a �gide da competitividade e do individualismo (CHAVES, 2004, p.1).

    Outro professor comenta como trabalha a quest�o dos valores$5 minimum deposit online casinosuas aulas: "Sim, s�o trabalhadas situa��es de ajuda m�tua, participa��o, respeito, disciplina, tudo para criar um bom cidad�o".

    A resposta deste entrevistado remete � transfer�ncia dos valores no esporte para a sociedade, uma vez que, atrav�s das aulas deste professor, as atividades s�o realizadas "[...

    ] para criar um bom cidad�o".

    Seguindo o racioc�nio de criarmos bons cidad�os, Chaves (2004) nos alerta para o perigo dos contravalores (ou desvalores):

    A viol�ncia, os preconceitos, as desigualdades, as discrimina��es e, enfim, os contravalores est�o presentes no cotidiano e s�o amplamente divulgados pela m�dia.

    Por�m cabe a escola a fun��o prec�pua de resistir e mostrar os valores realmente positivos que devem ser introjetados pelos alunos na constru��o de cidad�os cr�ticos e participativos na sociedade (CHAVES, 2004, p.3).

    A educa��o de valores tem como papel fundamental, formar o seu aluno para as diversas situa��es de$5 minimum deposit online casinovida.

    Atrav�s da Educa��o F�sica, pode-se trabalhar quest�es no esporte, na participa��o de atividades e brincadeiras que arremeter�o para quest�es sociais.

    A honestidade$5 minimum deposit online casinouma sa�da de bola, saber brincar sem roubar, jogar sem viol�ncia, s�o pontos que podem ser trabalhados pelo professor e, desta forma, relacionar estas situa��es que ocorrem durante a atividade com a vida de cada um.

    Chaves (2004) alerta que se a escola n�o se manifestar de forma antag�nica a determinados desvalores passados aos alunos e ficar submissa e submetida � outros interesses que n�o tenham cunhos educativos, desvia-se da$5 minimum deposit online casinofun��o priorit�ria de formar o cidad�o �ntegro, �tico e consciente de suas a��es.

    Do mesmo modo que o professor deve instigar seus alunos para a constru��o de valores que contribuir�o para uma vida$5 minimum deposit online casinosociedade de seus alunos, ele deve tamb�m estar atento quando desvalores come�am a aparecer nas atividades durante$5 minimum deposit online casinoaula.

    Chaves (2004) diz que frente � crise de valores, a escola se encontra$5 minimum deposit online casinouma �rdua tarefa de contestar essa situa��o ca�tica, trabalhando a viv�ncia dos valores e das boas atitudes, por muitas vezes, na contram�o da realidade social na qual vivemos.

    Caso se perceba que um aluno est� tentando enganar o juiz, sendo violento ou sendo individualista, cabe ao professor intervir na atividade e apontar o modo certo de agir.

    O jogo$5 minimum deposit online casinosi, � uma �tima estrat�gia para se refletir as combina��es, o respeito aos interesses do grande grupo, do agir dentro de uma equipe.

    Brand�o salienta que: "para que haja o jogo, � preciso respeitar as regras, e respeit�-las significa atender ao que � permitido e ao que � proibido" (BRAND�O, 2003, p.36).

    Para poder participar da atividade, o indiv�duo deve entender que precisa respeitar as regras que organizam o jogo, necessariamente precisa ouvir os demais participantes, como tamb�m, entender que n�o est� sozinho, ele � somente mais um dentro do jogo.

    Quando um indiv�duo faz parte de um grupo ou turma, � normal ocorrer opini�es diferentes e diversas formas de agir, podendo ocasionar atritos ou choques de opini�o.

    "Uma escola democr�tica � aquela que compreende e permite o conflito, e que � capaz de administr�-lo.

    Nesse sentido, n�o se desenvolve nela atos que abafam ou eliminam as diferen�as existentes" (RODRIGUES, 1992, p.61).

    A escola, os programas e projetos sociais devem proporcionar as discuss�es, as disputas, deve ensinar aos seus alunos a conviv�ncia com as diferen�as do outro.

    Os alunos devem saber que s�o ao mesmo tempo, iguais e diferentes uns dos outros, e que, estas diferen�as contribuem para a nossa sociedade, pois teremos alguns melhores no esporte, outros$5 minimum deposit online casinodiferentes �reas, e assim, formaremos nossas fam�lias, nossos locais de trabalho, nossos grupos de amigos, nossas escolas.

    Um cuidado que devemos ter, principalmente nas equipes esportivas, � a preocupa��o com a exclus�o de alunos que n�o s�o os melhores, ou os aptos a fazerem parte do time, da turma ou da escolinha.

    Muitas vezes, priorizamos aqueles que jogam melhor, os que s�o escolhidos por primeiro e acabamos ajudando ainda mais na exclus�o destes alunos chamados ruins que, j� sabem que s�o inferiores aos outros, s�o escolhidos por �ltimo e, ainda por cima, o professor n�o se preocupa com estes sentimentos.

    Assim, diante do estabelecimento de padr�es de sucesso como alvo maior, por exemplo, os alunos considerados "n�o-talentosos" e, conseq�entemente, exclu�dos das aulas de Educa��o F�sica, tornam-se muitas vezes reconhecidos pelos jarg�es pejorativos, transformando-se$5 minimum deposit online casinomotivo de piada.

    Esses jovens viram alvo de chacota dos demais colegas, e isso faz da Educa��o F�sica um fardo pesado para eles, gerando desinteresse pela pr�tica de qualquer atividade f�sica, tanto no presente, como no futuro (BRAND�O, 2003, p.23).

    Podemos entender o porqu� de muitas vezes, pessoas n�o procurarem realizar alguma atividade f�sica na$5 minimum deposit online casinovida adulta, ou terem dificuldade para participar de algum jogo coletivo.

    Durante anos na escola, foram motivo de reclama��es, xingamentos, piadas e risos por jogarem durante as aulas ou nos recreios da escola.

    Eram escolhidos por �ltimo por falta de op��o e sentem-se oprimidos por ter que participar da atividade e assim, perdem a vontade de participar para brincar ou para se divertir, pois a atividade tornou-se para eles, motivo de sofrimento e constrangimento.

    O modo como o governo se apropria do esporte na constru��o da sociedade

    Na opini�o de alguns professores entrevistados, o Governo n�o est� fazendo o suficiente, ou se est�, o faz � curto prazo.

    Um entrevistado relatou que "no papel eles garantem tudo perfeitamente, mas na pr�tica, os projetos elaborados por eles n�o funcionam corretamente".

    Outro foi mais enf�tico ao dizer que "o governo est� sempre$5 minimum deposit online casinod�bito com a sociedade".

    J� alguns professores relataram que o governo est� fazendo o suficiente, atrav�s de programas como o Segundo Tempo, Mais Educa��o, entre outros, mas que tamb�m depende dos gestores destes programas.

    Na opini�o de outro professor, "o Governo est� fazendo e far� muito mais", relatando uma boa perspectiva quanto � programas que tem o foco na �rea social.

    Unanimidade entre as respostas dos professores entrevistados, o Programa Segundo Tempo � construtor de valores.

    Como diz um deles: "O encaminhamento a ser dado � a perman�ncia destas pol�ticas com o objetivo de, al�m de construir, fazer com que estes valores sejam ainda mais internalizados pelos praticantes, a fim de incorporar pelo aluno estes valores para a sociedade brasileira".

    Santin (1993) relata que todo esfor�o para se construir um mundo novo e mais justo s� ter� �xito se conhecer o seu sistema de valores que o inspira e, para haver mudan�a, precisa-se construir uma nova proposta de sistema de valores.

    Somente assim se passar� do discurso para a pr�tica.

    Um dos entrevistados aponta que: "[...

    ] o empenho, cobran�a, fiscaliza��o e a coopera��o � falha demais.

    O Governo Federal monta bons projetos, mas as cidades que decidem empregar esses projetos pensam mais na verba do que nos valores que podem ser passados para os alunos".

    Outro entrevistado lembra-se do compromisso do professor: "O Programa � bem estruturado na$5 minimum deposit online casinoorganiza��o f�sica.

    Por�m, como sempre, cabe aos profissionais atuantes diretamente com as crian�as saber inserir estes conte�dos atitudinais$5 minimum deposit online casinosuas aulas.

    " Como refere Silva (1988), j� est� mais do que na hora de nos preocuparmos com os valores$5 minimum deposit online casinonossa pr�tica educativa.

    Considera��es finais

    Atrav�s da pesquisa realizada podemos concluir que o esporte, tanto para alunos, atletas, praticantes por lazer, quanto para professores e t�cnicos, influencia a vida de cada praticante positivamente pelo bem social, psicol�gico e pela sa�de f�sica.

    Os aprendizados vivenciados no esporte s�o transferidos para a sociedade, com o incentivo do Governo atrav�s de programas federais que utilizam o esporte para incluir crian�as e jovens na sociedade, exercendo$5 minimum deposit online casinocidadania, trabalhando valores, assim como, pol�ticas p�blicas que utilizam o esporte como meio de interven��o social.

    A partir de uma boa elabora��o da aula, o professor ou treinador, pode dar aten��o especial atrav�s da intencionalidade educativa � contribui��o social da atividade esportiva para seus alunos e atletas.

    Atrav�s da reflex�o de todos que praticam atividades f�sicas, seja na escola, no lazer ou$5 minimum deposit online casinocompeti��es, pode-se valorizar aspectos que favore�am o bom conv�vio entre os participantes do esporte.

    Para isso, professores e gestores de programas educativos devem estar atentos � suas aulas, seus projetos, para que garantam que uma boa educa��o seja elaborada.

    Sociabilizar crian�as e jovens, inclu�-los na sociedade, construir uma consci�ncia sobre o perigo e os malef�cios das drogas, promover a constru��o de valores na vida destes alunos, s�o tarefas importantes de professores na busca de um futuro melhor para nossas crian�as.

    Atrav�s de programas, projetos � longo prazo, bem gerenciados e fiscalizados, podemos construir uma sociedade mais justa e fraterna, com o empenho de professores que se dediquem pela causa social, assim como os gestores destes programas, com a participa��o de nossos governantes.

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    Outros artigos$5 minimum deposit online casinoPortugu�s

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